Após o Governo Federal anunciar a liberação de R$ 12,5 milhões para a restauração da Catedral Basílica do Pilar, o monsenhor Geraldo Magela explicou, com exclusividade à Rádio Emboabas, como deve ser o andamento da reforma.
Apesar de a verba ter sido anunciada, ela ainda não chegou ao município. Quando estiver disponível, uma licitação vai ser aberta para contratar a empresa responsável pelas atividades. Isso por se tratar de verba pública. Tudo vai ser conduzido pelo IPHAN.
“As obras não vão começar amanhã, então é preciso que a verba chegue, para que o próprio IPHAN faça todas as licitações e toque a obra. O apoio da Prefeitura entra no processo de atualização das planilhas”, esclareceu o sacerdote.
Desde 2011, o monsenhor Geraldo, em parceria com autoridades e poder público, luta pela restauração do templo, patrimônio tombado que soma mais de 300 anos de vida. Durante a entrevista, ele ainda ressaltou quais são os pontos da Catedral precisam de maior atenção. “Temos problemas mais sérios no telhado, mas também um de abatimento de solo ali na entrada da Catedral que acaba provocando rachaduras, temos ainda a necessidade de restauração das obras artísticas danificadas pelo tempo e pelos cupins.”.
As obras de restauro podem durar anos. Em alguns momentos, vai ser necessário fechar as portas da Catedral. “Não é uma obra de poucos dias. Durante alguns momentos, dentro desse processo, vai haver a necessidade que a Catedral fique fechada para o bom andamento das obras”, lembrou Magela.
A última grande obra realizada na Basílica do Pilar ocorreu nos anos de 1980. Desde então o espaço é preservado com obras de manutenção. Monsenhor Geraldo Magela concluiu afirmando que, apesar dos atuais problemas, a segurança do templo está assegurada.