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Sindicato dos Servidores da UFSJ mantêm greve que dura quase 70 dias; instituição aguarda decisão de sindicatos para definir sua posição a respeito da paralisação

Na noite deste domingo (23), professores de diferentes universidades federais optaram pelo encerramento da greve nacional dos docentes, que se iniciou no dia 15 de abril. Já a UFSJ não se manifestou sobre o término desse movimento e segundo a universidade “está acompanhando a greve de docentes, técnicos e discentes da instituição”. Os serviços essenciais, definidos pelos comandos de greve, estão sendo executados. A UFSJ considera as pautas legítimas e aguarda que servidores e governo entrem em acordo”, segundo informações da assessoria de comunicação da universidade. 

Conforme informações publicadas nas redes sociais do SIND (Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de São João del-Rei), nesta segunda-feira (24), acontecerá uma assembleia-geral, às 14h, no anfiteatro do Campus Santo Antônio (CSA) e também de forma remota para o repasse de informes e a discussão sobre pautas internas. A expectativa é que após essa reunião, haja uma resposta mais atualizada sobre a greve na UFSJ. Já o ADUFSJ – Seção Sindical, também por meio das redes sociais, anunciou na última sexta-feira (21), a “aprovação por parte dos docentes da UFSJ para a construção da saída unificada da greve”. 

Com relação às outras universidades, os docentes optaram pelo término do movimento após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo federal no início de junho.  Conforme o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) o comando nacional das manifestações optou por encerrar a greve a partir da próxima quarta-feira (26), quando a entidade deverá assinar um acordo com o Ministério da Gestão e Inovação para firmar os termos da proposta, conforme informações do portal G1.

A greve deverá ser finalizada até o dia 3 de julho, ainda conforme a entidade. O retorno às aulas dependerá, no entanto, da decisão interna de cada universidade. Caberá às faculdades definir o próprio calendário acadêmico, ainda de acordo o portal de notícias. 

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