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Plebiscito popular sobre privatizações de estatais de Minas Gerais se encerra neste sábado (11)

Mais de 100 municípios mineiros se uniram em defesa das estatais de Minas Gerais. O Plebiscito Popular foi iniciado no dia 19 de abril e a votação presencial se encerrou no dia 1º de maio. No entanto, a votação popular online segue até sábado, dia 11 de maio.

Áureo Miguel, professor, membro do SindUTE e da organização do plebiscito, explica o motivo que levou à criação deste movimento: “A gente tem na Constituição aqui de Minas Gerais, desde 2001, uma garantia muito importante para a população do Estado que é a obrigatoriedade de que havendo o interesse de que essas empresas do Estado, que são empresas nossa da população mineira, vender essas empresas para iniciativa privada, obrigatoriamente o povo teria que ser consultado para aprovar ou desaprovar. Se o povo aprova, vende, se o povo não aprova, não vende. No final do ano passado, o Zema apresentou uma proposta de emenda que a intenção é de retirar a obrigatoriedade dessa consulta.”

A assessora parlamentar e participante da organização do movimento popular, Cassi Pinheiro, conta que qualquer eleitor residente em Minas Gerais pode participar do plebiscito. No entanto, a votação presencial já se encerrou, mas para ampliar a participação de quem não teve acesso às urnas, há uma opção: “Essa votação segue até sábado dia 11 virtualmente, então quem quiser pode acessar o site plebiscito.nucleodetecnologia.com.br ou acessar as redes das organizações do Plebiscito Popular. A organização estadual no Instagram é @plebiscitopopularmg. Na bio desse perfil você encontra também o acesso ao site para votar”, explica Cassi.

O Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais foi criado em resposta à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), criada pelo Governador Romeu Zema, que facilita a venda das empresas estatais mineiras, como a Cemig, Copasa e Gasmig.

O movimento defende a importância das estatais por contribuírem com a garantia do acesso a direitos básicos, redução das desigualdades sociais e regionais, assim como o desenvolvimento de Minas Gerais.

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