Os moradores de São João del-Rei, acamados, ou seja, pessoas sem nenhuma ou com pouca mobilidade, decorrente de uma doença ou de outra situação, que precisam se vacinar contra a Covid ou contra outra patologia, podem solicitar a vacinação em casa, conforme explicado pela técnica da vigilância epidemiológica, Letícia Resende, em entrevista recente à Rádio Emboabas.
Conforme a profissional, a solicitação para a vacinação contra a Covid, quanto às demais vacinas, pode ser realizada de duas formas distintas.“Onde a pessoa mora, se tem uma unidade básica de saúde de referência, que tenha cobertura a cobertura dessa unidade, a pessoa ou um familiar pode precisa entrar em contato com a unidade de saúde e solicitar a vacinação em domicílio. Se onde essa pessoa mora não tem cobertura de unidade básica de saúde, a indicação é que ela ligue para o setor de Vigilância Epidemiológica, cujo telefone é o 3379-1502. Aí essa pessoa poderá fazer um agendamento, combinar um dia, aí a técnica de enfermagem vai até o domicílio para realizar a vacinação”.
Lembrando que neste momento em São João del-Rei, no caso da vacina contra a Covid-19, podem receber o imunizante pessoas que não ainda tomaram pelo menos duas doses da vacina ou então, caso o indivíduo já tenha tomado duas doses, mas faz parte de grupos prioritários. Esses grupos prioritários são compostos por: pessoas com deficiências permanentes; idosos; gestantes e puérperas; pessoas com comorbidades, como, por exemplo, diabetes, doença renal crônica, pneumonias graves, dentre outros. Além das pessoas imunocomprometidas como os transplantados, pessoas que vivem com HIV, pessoas que fazem hemodiálise, pacientes oncológicos em tratamento, dentre outros. Em caso de dúvida para saber se uma determinada condição de saúde se enquadra na lista de comorbidades para tomar a vacina, pode procurar uma unidade básica de saúde para se informar.
Fazem parte ainda do grupo prioritário pessoas que contam com condições específicas e que por conta disso podem receber o imunizante, como, por exemplo, pessoas em situação de rua; trabalhadores de saúde; servidores e pessoas que estão em sistema de privação de liberdade; adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas; pessoas que vivem ou que trabalham em instituições de longa permanência.
Para conferir a entrevista completa com a técnica, acesse o nosso site, na área de podcast.