O Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se pronunciou nesta quinta-feira, 13 de julho, sobre a decisão do Estado em relação ao programa Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). O líder do Poder Executivo mineiro disse que as escolas cívico-militares continuam em Minas Gerais, mesmo após determinação do fim do programa pelo governo federal.
Com essa decisão de Zema, a Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, no bairro Guarda-Mor, em São João del-Rei, seguirá com a parceria militar que atualmente envolve diversos projetos, investimentos e o apoio humano de 10 militares, sendo nove do Exército Brasileiro e um da Aeronáutica.
Segundo a direção da escola, o Programa de Escolas Cívico Militar tem trazido diversas melhorias ao colégio, como mais professores, monitores, bibliotecários, laboratórios e projetos, como o da Fanfarra do Estadual, entre outras iniciativas.
Na região do Campo das Vertentes, outra instituição de ensino que adota uma parceria cívico militar, é a Escola Municipal Luzia Ferreira, em Santa Cruz de Minas. Por lá, a parceria dos militares não é com o Estado e sim com a Prefeitura.
Ao fim nota, Zema explicou ainda que a gestão das escolas estaduais será compartilhada entre a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) e o Corpo de Bombeiros.
Programa
Criado em 2019 durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o programa permitia que escolas públicas aderissem ao modelo cívico-militar, em que militares da reserva atuam como monitores no ambiente externo à sala de aula, disciplinando o comportamento dos alunos.
Em Minas Gerais, 17 escolas que aderiram ao programa podem ser afetadas pela decisão da União. Nove delas são estaduais.