Alimentar-se bem custa caro? Segundo especialistas, pequenas mudanças nos hábitos diários podem garantir melhor qualidade de vida e comida saudável pode não representar reais a menos no bolso. Escolhas na hora de fazer compras no supermercado ou de montar um prato em um restaurante self-service podem fazer grandes diferenças para a saúde.
Uma alimentação saudável, para o Ministério da Saúde, é, em termos gerais, saborosa, variada, colorida, acessível do ponto de vista físico e financeiro, equilibrada em quantidade e qualidade, além de segura sanitariamente. Como destaca o estudante de nutrição do UNIPTAN, Maicon Ribeiro: “Uma alimentação saudável é aquela que precisa ser rica em nutrientes, variedades e cores. O Ministério da Saúde aponta ainda que esse tipo de alimentação também precisa se tornar acessível para todos”.
Maicon Ribeiro aponta ainda a importância em se evitar os alimentos ultraprocessados. Os produtos são mais caros e menos saudáveis: “Precisamos evitar esses tipos de alimentos e priorizar os chamados in natura, que são aqueles que não sofrem modificação após saírem da natureza. Por exemplo: o tomate. Ele é um produto in natura, já o molho de tomate é minimamente processado. Precisamos priorizar frutas e legumes e evitar esses embutidos, ultraprocessados”.
Além do excesso de peso, outros problemas são associados aos maus hábitos alimentares, como pressão alta, colesterol alto e diabetes. E uma alimentação equilibrada pode ser a solução para evitar vários desses problemas. “A má alimentação vai funcionando como efeito dominó, vai derrubando a pessoas aos poucos. Chega lá na frente ela precisa gastar horrores com remédios”, alertou Ribeiro.
Outra dica importante sobre alimentação saudável é sempre priorizar frutas e legumes da estação, além de aproveitar as ofertas e promoções das feiras e mercados. Com essas medidas o carrinho de compras e a carteira podem sair mais cheios após aquela ida ao supermercado.
