De acordo com informações pelo Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde de São João del-Rei, a cidade histórica já confirmou 325 casos para dengue neste ano. São 1.666 casos notificados, sendo que 663 foram descartados e 678 estão sendo investigados.
Para chikungunya, são 180 casos confirmados. As notificações para a doença chegaram a 380, sendo que 139 foram negativos e 61 estão aguardando resultado. A informação foi divulgada na segunda-feira, dia 15 de maio.
Além de serem transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, essas doenças apresentam alguns sintomas semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico. Entretanto, pequenas diferenças existem e podem ser usadas como critério para o diagnóstico. A dengue, por exemplo, é a doença mais grave quando comparada à chikungunya e à zika, pois causa febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, pode provocar hemorragias, que podem ocasionar óbito. Por isso, em caso de sintomas das doenças, o recomendável é buscar unidade de saúde.
Do ovo à fase adulta, o ciclo de desenvolvimento do Aedes Aegypti leva de sete a dez dias. Por isso, a intervenção semanal pode interromper esse processo e diminuir a incidência das doenças. Qualquer recipiente que permita o acúmulo de água parada pode se tornar um foco em potencial para a reprodução do Aedes aegypti: pneus, vasos de planta, caixa d’água, bandeja da geladeira, calhas, baldes, garrafas e entulho estão entre os principais criadouros do mosquito.