Uma mulher de 40 anos acionou a polícia e relatou que realizou uma confraternização em seu apartamento, no residencial Dom Lucas, com alguns familiares, os quais fizeram uso de cerveja.
Segundo a solicitante, em um dado momento, estava na varanda do apartamento e sem motivos teria sido agredida com um soco no rosto do lado direito pelo seu companheiro, um homem de 38 anos.
Ainda de acordo com sua versão, seus sobrinhos entraram na briga para defendê-la, agredindo o companheiro com tapas e chutes.
Ela disse também que sua mãe pediu para a briga acabar e pôs os envolvidos para fora do apartamento.
Isso tudo teria acontecido por volta das 02h da madrugada, mas ninguém acionou a polícia.
A solicitante disse ainda que seu companheiro voltou ao apartamento e começou a esmurrar a porta e em seguida a danificou, momento em que ela teria acionado a polícia.
Em conversa com o cidadão acusado de ter desferido o soco e danificado a porta, ele disse que estava no apartamento com familiares e depois de fazerem uso de bebida alcoólica, ele é quem teria sido agredido com soco na boca, nos olhos, mordidas nas costas e chutes na canela por parte da sua companheira, com quem convive há seis meses.
O cidadão disse também que esta não seria a primeira vez que sofre agressões por parte da mesma, e negou que outros familiares o agrediram, pois o fato teria ocorrido depois que os convidados saíram.
Afirmou que sua sogra não presenciou a briga e que a porta do apartamento já estaria quebrada.
Devido às lesões sofridas, o envolvido foi atendido na UPA.
Ele e a companheira foram presos e conduzidos até a delegacia pelo crime de agressões mútuas, onde ficaram à disposição da autoridade para melhor esclarecimento dos fatos.
