Emboabas

Superintendente de água do Damae explica como atende demandas por caminhão-pipa

O tempo passa e a água não chega. Uma das alternativas que restam quando isso acontece é chamar o caminhão-pipa. Parece simples, mas nem tanto. Pelo menos é o que dizem relatos no ‘Boca no Trombone’, transmitido pela 92,7 FM Emboabas + Informação.

O problema é que ver o caminhão chegar não é garantia de que vai ter água em casa. Ouvintes alegam que por muitas vezes um veículo não é suficiente para abastecer todos os lares de uma rua. É comum até o próprio solicitante do caminhão ficar sem água.

Em entrevista exclusiva à Rádio Emboabas, o superintendente de água do Departamento de Água e Esgoto (Damae), Douglas Caldas, explicou a situação. “Se a pessoa ligou na parte da tarde, a equipe sai com o caminhão às 07h30 do dia seguinte. Se ligou pela manhã, o atendimento será à tarde, logo após o almoço. Nós temos dois caminhões-pipa, o que não é suficiente para a cidade. Muitas pessoas têm caixas de 5 ou 10 mil litros; outras têm três caixas d’água e querem reabastecer todas. Se enchemos três caixas de mil litros, o vizinho já fica sem água. Tem que ser no máximo mil para cada um”.

Disse ainda que os dois caminhões devem atender também as demandas de instituições, como unidades de saúde. “O caminhão não fica apenas comigo. Não podemos deixar a cidade sem um caminhão-pipa. Ao mesmo tempo, precisamos abastecer o Hospital, escolas. Em algumas ocasiões, tiramos o caminhão das ruas para levar água para o Hospital. É caso de necessidade. Pacientes precisam para faze hemodiálise”.

Questionado sobre a possibilidade de adquirir mais um caminhão-pipa, afirmou que em breve São João del-Rei deve ganhar mais um. Isso porque um vereador alegou que conseguiria outro veículo e encaminharia para o Damae.

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