Uma eleitora, apoiadora do então candidato à reeleição Jair Bolsonaro, e um mesário, apoiador do candidato eleito Lula, se desentenderam, em uma seção eleitoral, situada na Escola Municipal Marília de Dirceu, em Tiradentes. O fato ocorreu no fim da manhã de ontem (30).
A eleitora disse que ao sair da cabine de votação, se deparou com um dos mesários vestindo uma camisa totalmente vermelha. Achou estranho, pois ele não estava lá quando chegou na seção.
Ao ver tal situação, perguntou ao presidente da seção por que o mesário estava de camisa vermelha. Neste momento, o mesário teria se exaltado, alegando que não tiraria a sua camisa vermelha e de seu partido. Que em seguida, se levantou, foi até a porta e começou a falar em voz alta que era do PT.
Logo depois, a eleitora procurou por um policial que estava na praça para repassar a situação, dizendo que era inadmissível um mesário se posicionar politicamente no local de votação.
Na versão do mesário, ele não queria confusão. E no momento em que a polícia fez contato, ele vestia uma camisa preta por cima da referida camisa vermelha.
O presidente da seção foi acionado pelos militares do lado de fora da escola. Disse que não presenciou o ocorrido, por isso não acionaria a polícia para a tomada de providências.
Como não foi possível coletar provas de que o mesário estaria praticando o crime de boca de urna; não houve testemunhas e o presidente da seção não acionou a polícia, o mesário não foi conduzido à Delegacia.
O Juiz Eleitoral foi comunicado sobre o fato e o boletim de ocorrência foi registrado para as medidas cabíveis.