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86 recenseadores estão atuando no Censo do IBGE em São João del-Rei

Teve início no dia 1º de agosto o Censo Demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as visitas aos domicílios seguem até o fim de outubro. Uma das coordenadoras do Censo na região, Kriscia Oliveira, explica porque o Censo é importante. “O Censo é fundamental para gente poder reconhecer o nosso país, nos quesitos de política públicas, além do fundo de participação que também é muito importante. O censo de 2022 vai ser feito no país todo, vamos conhecer cada pedacinho, inclusive da nossa região”.

No entanto, recenseadores do IBGE de todo ao país têm relatado alto índice de recusa de moradores durante pesquisa do censo, o que compromete a pesquisa.  Em caso de recusas ou ausência do morador, o IBGE tem uma estratégia de contingência. Caso o recenseador não encontre o morador na primeira visita, ele deixará um bloco de recado e/ou tentará o contato por telefone. Além disso, o recenseador deverá retornar ao domicílio, no mínimo, mais quatro vezes, sendo que uma obrigatoriamente em turno alternativo. Depois que o recenseador encerra a coleta no setor censitário, o supervisor retornará nos domicílios com morador ausente ou com recusa expressa e entregará uma carta de notificação, contendo um e-ticket válido por dez dias para o preenchimento pela internet.

Além de identificar a população por sexo e idade, o Censo segue as recomendações da ONU para os questionários. De acordo com o Instituto, a pasta acrescenta ainda informações que são importantes para acompanhar a realidade brasileira. Assim como nas pesquisas anteriores, o IBGE vem aplicando dois questionários durante o período de levantamento: o básico e o ampliado. O questionário básico será feito com 190 milhões de pessoas no país, segundo estimativas do instituto, e conta com 26 perguntas. Já o questionário ampliado, será feito com 22 milhões de pessoas no Brasil e tem 77 questões.

Como explica, a coordenadora do Censo em São João del-Rei, Kriscia Oliveira. “Nós temos dois questionários. Um de amostra, e um básico que é feito na maioria das casas, sendo bem rápido de ser respondido, leva aproximadamente 10 minutos. Já o de amostra é bem maior, com cerca de 70 perguntas, mas é gerado no sistema em menos residências. Como ele é mais profundo o tempo chega a cerca de 30 minutos, mas serão aplicados em apenas alguns casos. O recenseador faz diversos questionários básicos, até que o sistema aponta um de amostra a ser realizado”.

É importante reafirmar que todos os dados recolhidos nas entrevistas são totalmente confidencias, e as informações são totalmente protegidas. As informações são usadas exclusivamente para fins estatísticos. Kríscia Oliveira, reafirma que as pessoas não precisam ter receio em relação aos seus dados e informações concedidas. “Tem alguma pessoas que tem medo, por receberem auxilio do governo, por exemplo. Mas a gente reafirma que não estamos recolhendo dados para esse fim. Não tem cruzamento fiscal, o nosso trabalho é só estatístico para analisarmos, por exemplo, os perfis de cada bairro, de cada cidade. Não vamos analisar se a pessoa pode ou não receber benefícios, ou se tem algum dado errado com o governo, não tem nada disso”.  

Para evitar fraudes, os recenseadores estão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.

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