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UFSJ conquista três posições no Top 10 do Concurso de Trabalhos de Iniciação Científica da Sociedade Brasileira de Computação

Foto: Reprodução/ Google Street View

Três alunos do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) são destaques nacionais. Eles ficaram entre os 10 melhores no Concurso de Trabalhos de Iniciação Científica, promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Inclusive, um deles, Heitor Werneck, conquistou a primeira colocação. Todos foram orientados pelo professor Leonardo Rocha.

O evento reúne participantes das mais variadas universidades do país que têm o curso de Ciências da Computação. Professores e alunos enviam suas produções para serem avaliadas por uma comissão de pesquisadores renomados. Eles selecionam, a cada edição, os 10 melhores. Neste ano, a UFSJ emplacou, então, três alunos no Top 10.

Na última década, neste concurso, a instituição alcançou a marca de 24 trabalhos de iniciação selecionados entre os 10 melhores, sendo três terceiros lugares, dois segundos e dois primeiros.

Para o professor Leonardo, um feito para ser celebrado. “Temos um curso de Ciências da Computação de 13 anos. Se você pensar que é um curso recente, do ponto de vista comparativo com os que temos ao redor, mostra que, apesar de jovem, temos um potencial enorme. Isso no sentido da qualidade do curso, dos docentes e das pesquisas, o que reflete na qualidade do aluno que formamos. Temos hoje uma taxa de 100% dos alunos formados trabalhando em grandes empresas. O Heitor, que ganhou o prêmio, por exemplo, está indo para Portugal. Vai trabalhar em uma empresa com sistemas de recomendação”, destaca.

Em um trabalho de iniciação científica, o aluno, orientado pelo professor, avalia, de modo aprofundado, um problema no campo no qual está se formando. Inclusive, analisa possíveis soluções com base em literaturas disponíveis sobre o tema.

O professor explica por que isso é importante. “Eu acho que a soberania de um país passa exatamente pela qualidade e seriedade com que as pesquisas são desenvolvidas. Para que um país seja soberano, é preciso que ele seja detentor da tecnologia que usa e não um importador. Vimos recentemente na pandemia o quão importante foi o investimento em pesquisa para que tivéssemos vacinas tão rápido”.

O envolvimento com a produção científica impacta diretamente na vida dos alunos. “Eles já saem da universidade colocando na bagagem, além de todo o processo de produção científica que já é algo que tem valor no mercado de alta tecnologia, também demonstra habilidade dos estudantes em lidar com problemas complexos”, disse.

Sem contar na trajetória dos professores e da própria universidade. É uma forma de ampliar a rede de contatos, troca de experiências, bem como o prestígio que recebem no meio acadêmico e do mercado de trabalho.

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