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Leite e feijão lideram os aumentos de preços no mercado; cesta básica em SJDR compromete mais da metade do salário mínimo

Está tudo caro. Essa é a constatação daqueles que vão ao mercado e saem com as cestas cada vez mais vazias, e o valor pago cada vez mais alto. Entre os alimentos que mais pesam no bolso do são-joanense está o leite e o feijão. O leite, que se tornou quase um artigo de luxo, aumentou 12,30% no último mês. Já o preço do feijão subiu 5,04%. Os dados são do NEPE – Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Economia da UFSJ, divulgados nesse mês, após levantamento de preços no mês de junho.

E o aumento não deve parar por aí, de acordo com os especialistas o leite e seus derivados devem continuar com o valor nas alturas. As justificativas passam pelo clima mais seco, que prejudica as pastagens, o aumento dos custos de produção, por diversas questões, inclusive a Guerra na Ucrânia – país que é grande importador do milho, usado em ração. Além do mercado que tem se mostrado mais vantajoso para o comércio da carne do animal, do que a produção de leite e ovos.

Com a alta do preços, a dura realidade: comer está cada vez mais caro. O valor da cesta básica registrado no mês de junho em São João del-Rei foi de R$ 588,05, comprometendo mais da metade do salário mínimo líquido: 52%. No acumulado de doze meses, de junho de 2021 a junho de 2022, de 13 produtos pesquisados apenas um apontou um tímida redução, o arroz com uma queda de 5%. Em contrapartida, o alimento que mais subiu de preço, teve um reajuste de 154% – a batata.
Com tudo tão caro, a recomendação continua a mesma: economizar sempre que possível.

Aproveitando as promoções e as condições para levar mais e pagar menos, além de acompanhar as movimentações do mercado para aproveitar os produtos que estão em safra e por consequência, mais baratos, ou melhor dizendo, menos caros.

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