O tempo seco e a baixa umidade do ar têm favorecido os focos do incêndio. Nos últimos dias, o Corpo de Bombeiros de São João del-Rei atendeu chamados de queimadas em vegetação na região. No domingo, dia 24 de julho, um incêndio atingiu uma fazenda localizada entre São Tiago e Ritápolis e queimou cerca de 22 hectares. Sem a presença de chuvas nos próximos meses, as incidências de incêndios em vegetação aumenta consideravelmente.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as ocorrências de incêndios aumentam de 80 a 90% entre os meses de maio a outubro. Cabo Giovanni, do 2° pelotão de Bombeiros Militar de São João del-Rei, explica o porquê do atual período ser mais propício para a propagação de incêndios. “É um período pouca chuva, muito seco e muitos ventos. O que contribui, e muito, para que a gente tenha registros de incêndios em vegetação”. A lei de crimes ambientais coloca como violação qualquer queima que gere gases nocivos dentro das zonas urbanas. Além de fuligens, a fumaça provoca grande incômodo respiratório para a população. Por isso, nada de colocar fogo para limpar os lotes. “É bom limpar os lotes, é importante essa limpeza, mas o descarte tem que ser de maneira correta, sem ser a queima. Muitas vezes, a pessoas coloca fogo para descartar o material após a limpeza de lote, mas como está muito seco, o fogo se espalha muito rápido, sai do controle e acaba se tornando um incêndio”.
Em caso de necessidade de denunciar uma queimada, ligue para o disque denúncia no 181 ou para o 190. E se for preciso o apoio do corpo dos bombeiros, disque 193.
