No final da manhã de sábado (14), militares de uma das guarnições da 189ª Companhia em serviço empenhados foram pela central de operações a deslocarem até a rua Vereador José Moreira de Aquino, no bairro Porto Real, em Santa Cruz de Minas, onde denúncia dava conta de uma briga envolvendo dois homens e que um deles estaria desacordado caído ao chão.
Chegando ao local, ali já se fazia presente uma unidade do SAMU prestando socorro à vítima e realizando massagem cardíaca, visto o estado grave em que se encontrava o cidadão. Foi ele identificado como sendo Paulo Rodrigues Moreira, de 31 anos. Conduzido para a Santa Casa, antes mesmo de ali chegar, ele acabou morrendo, ainda no interior da unidade de resgate do SAMU.
Os militares apuraram com uma testemunha, vizinho da vítima e que é enfermeiro, e que ajudou no socorro a ele, relatou que encontrava-se em sua residência ali trabalhando, momento em que observou que Paulo, após ser agredido pelo autor, caiu sobre um degrau na calçada e desacordado ficou, sendo que mesmo assim o autor ainda continuou as agressões, evadindo em seguida.
Outra testemunha, que mora na mesma rua, relatou que ouviu gritos de CB, 23anos, ex-mulher de Paulo, e saiu para ver do que se tratava, quando se deparou com Paulo caído ao chão e o autor das agressões evadindo do local em seu veículo, um Fiat Pálio de cor verde.
Ao ouvirem a versão de CB, ela relatou que foi casada com Paulo e com ele possui dois filhos. Que está separada dele há quase dois anos e há dois meses iniciou um relacionamento como cidadão PT, de 30 anos.
Disse que desta feita, foi até a casa de seu ex-companheiro para buscas a filha que com ele estava. Foi então que teve início uma discussão entre ele e seu atual namorado, PT. Que em dado momento, PT desferiu um soco no rosto de Paulo que caiu possivelmente batendo a cabeça no degrau da calçada.
A perícia técnica foi acionada e ali compareceu o perito Vinícius Barcelos que realizou os trabalhos pertinentes. O corpo de Paulo foi encaminhado para o IML para os demais procedimentos e liberação posterior aos familiares para sepultamento.
Os militares registraram o fato, a princípio, como homicídio, e passaram a fazer rastreamento na tentativa de localizarem o autor, contudo sem êxito até o final da tarde de sábado