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Turma do Buneko soma mais de 10 toneladas de alimentos doados ao longo da pandemia

Foto: Reprodução/ Turma do Buneko

Para a Turma do Buneko não existe tempo ruim. Há quase duas décadas, um grupo de amigos se reune quase que diariamente, em São João del-Rei, para um Happy Hour. Sem contar os encontros mensais especiais que são planejados.

Por que o nome Buneko? Bom, não se sabe ao certo. Um dos membros do grupo criou e pegou. Mas, em geral, significa encontro, confraternização.

Até agora a turma já realizou 198 encontros oficiais. Inclusive, tem fotos e até mesmo um livro que eternizam cada um desses momentos únicos e inesquecíveis.

Desde que a pandemia chegou, infelizmente, as confraternizações tiveram de ser suspensas. Mas isso não impediu que o grupo ficasse ainda mais forte. Os amigos se uniram de outra forma. Desta vez, em prol da solidariedade.

Foi assim que nasceu o Buneko Social. A iniciativa doa todos os meses cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade. O membro Danilo Silva Neto explica como funciona o projeto. “Os Bunekeiros, voluntariamente, depositam a sua contribuição na conta de um dos membros da Comissão Organizadora. É estipulado um período para arrecadação. Depois, uma data para cotação e compra nos mercados. Por fim, a distribuição das cestas”.

Ao longo dos 14 meses de emergência sanitária, a ação teve um alcance impressionante. Até janeiro de 2022, mais de 560 cestas básicas já foram doadas, o equivalente a cerca de 10 toneladas de alimentos.

E para direcionar as cestas às famílias mais afetadas econômica e socialmente, a Turma do Buneko conta com o auxílio de entidades sociais do município. “Encontramos essas pessoas por meio de indicações de pessoas idôneas do nosso relacionamento, além daquelas assistidas por entidades beneficientes, que são as conferências São Dimas, Bonfim, São Geraldo; as obras sociais do Pilar; Recuperando Vidas; Casa de Recuperação Sagrado Coração de Jesus; Sopa Vovô Faleiro; Sociedade São Vicente de Paulo; CRAS Tijuco e Senhor dos Montes; dentre outras. Também famílias carentes”.

Danilo relata que os momentos de entrega são sempre emocionamentes. Não têm preço. “A receptividade é espetacular. Nos recebem com muita alegria. Quando vamos as casas fazer as entregas e vemos a pobreza, percebemos que é um ato bacana. Saímos até emocionados”.

Diante do sorriso estampado no rosto de quem recebe as cestas e o carinho recebido por todos da Turma do Buneko, interromper a ação é impossível. A iniciativa vai seguir adiante mesmo quando a pandemia permitir que os inseparáveis amigos voltem a se encontrar.

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