Foi na tarde de sábado (11), por volta das 15h. Militares de uma das guarnições do 38º Batalhão em serviço, empenhados foram a deslocar até a Rua dos Andradas, no bairro do Senhor dos Montes, para dar apoio aos policiais do patrulhamento em motocicletas, o GEPMOR, os quais teriam abordado um indivíduo que muito agitado e apresentando estar sob efeito de substancia entorpecente, apresentava alguns ferimentos pelo corpo, relatando ter sido agredido fisicamente por vizinhos.
Foi ele então identificado como sendo o cidadão C.N.A de 21 anos. Populares que ali se encontravam, relataram que o cidadão havia mais uma vez causado problemas na casa onde mora na companhia de seus avós e tios.
Os militares foram então até tal residência, na Rua Benjamim Resende e ali, em contato com um dos tios dele, o mesmo declarou que estava em casa, juntamente com outros parentes, quando seu sobrinho ali chegou e muito transtornado, e possivelmente sob efeito de drogas, passou a aprontar quebradeira no imóvel, jogando objetos ao chão. Nesse momento o pai do autor tentou intervir, porém este não acatou. Foi então que ele também tentou intervir e o cidadão partiu pra cima dele, nesse momento o irmão do autor o segurou e ao fazer força para se soltar, quando C.N.A acabou caindo ao chão e se ferido com os cacos de vidro de objetos que ele havia quebrado.
Em seguida os militares ouviram a versão do avô do autor, o qual confirmou o relatado e disse ainda não ter sido a primeira vez que seu neto aprontou quebradeira na casa e ameaçou os parentes de morte. Dizendo que não aguenta mais e iria solicitar uma medida protetiva junto ao poder judiciário.
Do exposto, o autor, foi levado até a unidade de pronto atendimento para ser medicado e, durante o trajeto, continuou fazendo ameaça de morte aos parentes. Na UPA ele passou a xingar a todos que ali se encontravam, inclusive aos militares, dizendo que ninguém colocaria a mão nele, e que já havia dado um tiro dias atrás em um indivíduo e que faria o mesmo ali posteriormente.
Do exposto e como não havia condição de atendimento médico devido à agressividade de C.N.A, foi ele levado para a delegacia de polícia civil e ali, continuou com as ameaças. Foi qualificado no boletim de ocorrência e colocado à disposição da autoridade policial de plantão para tentar ser ouvido, ter o flagrante ratificado para seu posterior encaminhamento ao sistema prisional.