Foi no final da tarde de segunda-feira (15), por volta das 18h. Empenhados pela central de operações do 38º Batalhão, militares de uma das guarnições da 189ª Companhia, deslocaram até a Rua Eduardo Augusto de Oliveira, no Jardim Nossa Senhora de Fátima em São João del-Rei, onde denúncia dava conta de que ali estaria um homem caído e bastante machucado, vítima de uma tentativa de homicídio.
Chegando ao local, ali já se encontrava uma equipe do SAMU, prestando socorro à vítima, que apresentava várias escoriações e cortes no rosto e cabeça, com dentes quebrados e ensanguentado.
Foi ele identificado como sendo o cidadão M.F.L de 27 anos, residente na Rua 7 de Setembro em Santa Cruz de Minas. Próximo ao local do fato, havia uma pedra com marcas de sangue, chinelos e camisa da vítima.
A perícia técnica foi acionada e ali compareceu o perito Alexandre Penido, que realizou os trabalhos pertinentes e recolheu os pertences da vítima.
Após levantamentos, os militares descobriram que o autor da tentativa de homicídio, seria um companheiro de trabalho da vítima, identificado como sendo o cidadão R. K.N.V de 25 anos.
Através de informações de outros trabalhadores da empresa prestadora de serviços de telefonia celular, os dois envolvidos teriam saído da casa onde moram, na Rua 7 de Setembro em Santa Cruz de Minas, para irem até uma cachoeira nadar, próximo ao trevo do Elói.
Por volta das vinte e uma horas, o autor acabou sendo localizado, já de volta à casa onde mora. Ao ser indagado do ocorrido por seus patrões, disse ele que teve um desentendimento com seu companheiro de trabalho e se ele não morreu, estaria vindo por aí, porque teria dado uma pedrada nele.
R. K.N.V, que apresentava escoriações pelo corpo, foi levado pelos militares até a unidade de pronto atendimento para ser medicado. Após liberado, recebeu voz de prisão em flagrante por tentativa de homicídio e levado para a delegacia de polícia civil.
Ali, depois de registrado o fato em boletim de ocorrência, foi ele colocado à disposição da autoridade policial de plantão para ser ouvido, ter o flagrante ratificado e seu posterior encaminhamento ao sistema prisional, onde ficará à disposição do poder judiciário.