Parece até notícia repetida, mas não é. Os motoristas são-joanenses e de todo o Brasil têm enfrentado alta atrás de alta no preço dos combustíveis. E a situação está complicada para todo mundo. Não importa se o tanque vai ser abastecido com gasolina, álcool ou diesel, para quem precisa, está tudo pesando no bolso.
Em outubro, o preço médio do litro da gasolina na cidade histórica subiu 3,92% em relação a setembro, chegando a R$ 6,62. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP). De acordo com levantamento realizado em 20 postos do município, o valor mais em conta identificado foi de R$ 6,32 e o mais alto R$ 6,89.
O álcool foi pelo mesmo caminho, encareceu 3,92% no mesmo período. O preço médio fechou em R$ 5,05. Os valores variaram de R$ 4,89 a R$ 5,29.
E o diesel, que é fundamental para os caminhoneiros e tanqueiros que são ou passam pela cidade, disparou ainda mais, subindo 6,21%. O preço médio ficou em R$ 5,13.
A fim de frear a disparada do preço dos combustíveis, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) decidiu congelar o Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por 90 dias. A intenção, segundo o Governo Federal, é tentar manter estáveis os preços vigentes, sobretudo da gasolina e do diesel, entre 1º de novembro e 31 de janeiro de 2022.
Especialistas explicam que a medida bloqueia o aumento da alíquota do ICMS, mas não interfere nos outros fatores que impactam o preço dos combustíveis, como a precificação internacional do barril de petróleo e o valor do dólar. Na prática, o congelamento do imposto vai fazer efeito apenas se os outros elementos continuarem subindo.