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Bordados do Museu Tomé Portes Del-Rei fazem parte de Bienal de São Paulo

Foto: Reprodução/Rogério Ramos

Dois bordados que fazem parte dos bens tombados pelo patrimônio municipal de São João del-Rei vão enriquecer a 34ª Bienal de São Paulo. Essas peças ficam expostas no Museu Municipal Tomé Portes del-Rei, na Casa do Barão, e entre os dias 4 de setembro e 5 de dezembro foram cedidos para participarem da bienal, que tem como tema para esse ano: “Faz escuro mas eu canto”.


Esses dois bordados são especiais e importantes para a história porque foram feitos por João Cândido, conhecido como Almirante Negro. Ele foi um marinheiro que fez parte da Revolta da Chibata, um movimento contra os maus tratos praticados pela Marinha em 1910, no Rio de Janeiro. João Cândido, assim como outros integrantes desse movimento foram presos e ele produziu os bordados enquanto estava no cárcere na Ilha das Cobras.


De acordo com as informações da Secretaria Municipal de Cultura, essas peças artísticas vieram para a cidade “por uma sorte do destino”. Isso porque o carcereiro que vigiava o local era são-joanense. Tratava-se de Antônio Guerra, que era muito ligado à cultura local.

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