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Governo de Minas adia para novembro o pagamento do auxílio de R$ 600 para famílias em situação de extrema pobreza

O Governo de Minas decidiu adiar por três meses o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para famílias em situação de extrema pobreza. O depósito, agora, será feito em parcela única em novembro, não mais em agosto como previsto.


O motivo, segundo o governo, é a prorrogação, por três meses, do auxílio do governo federal. O benefício de 2021 que terminaria em julho, vai ser pago também em agosto, setembro e outubro. A ideia do Executivo Estadual é que as famílias recebam os R$ 600 próximo do fim do auxílio federal, garantindo a proteção social das famílias.


O cronograma completo com as datas de pagamento vai ser divulgado ao longo dos próximos meses. Inclusive, vai ser lançado um site no qual as famílias poderão consultar se são elegíveis para o benefício. Vão receber o recurso mineiros inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), com renda per capita familiar de até R$ 89. A expectativa é que mais de um milhão de famílias sejam beneficiadas.


Denominado “Força Família”, o auxílio faz parte do “Recomeça Minas”. Este programa foi elaborado por deputados estaduais em parceria com empresários e empreendedores do estado. A intenção era criar medidas econômicas e sociais para enfrentar a crise provocada pela pandemia.


Além do recurso financeiro, o Recomeça Minas apoia pequenos empresários afetados pela emergência sanitária, oferecendo possibilidades de corte de impostos e refinanciamento de dívidas. Quem explica é o deputado estadual, Cristiano Silveira. “É um programa que exonera a alíquota tributária de ICMS, por exemplo, em conta de energia em alguns setores, como o produtivo; trata também de um refinanciamento de alguns setores industriais do Estado e propõe que esse recurso seja voltado para atender os pequenos empresários, pequenos comerciantes que são os mais afetados “, disse.


Vão ser contempladas empresas de vários setores, como transporte, educação e eventos. Também APAEs, associações de catadores de materiais recicláveis, instituições de saúde e outros. Dentre os impostos que vão poder ser parcelados, reduzidos ou até cortados estão ICMS, IPVA, ITCD e Taxa de Incêndio. Para conferir tudo o que é ofertado pelo projeto, acesse sites.almg.gov.br/recomecaminas.

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