Geralmente, no inverno os cuidados contra a dengue diminuem, e isso ocorre porque o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, circula menos. Mas se os criadouros não forem eliminados os ovos depositado podem permanecer intactos por meses e quando a estação quente recomeçar eles vão eclodir, dando origem a um novo ciclo do mosquito da dengue.
E mesmo no inverno, os números de casos para a doença em São João del-Rei continuam aumentando. Foram dez casos já confirmados em julho. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde, que atualizou na segunda-feira, 19 de julho, os números registrados para arboviroses, doenças transmitidas pelo Aedes aegypt. Agora, subiu para 143 os casos confirmados para a dengue em 2021. Sobre as outras doenças, o quadro permanece estável. Há um caso positivo para Chikungunya e nenhum para Zika.
As notificações de casos suspeitos para arboviroses chegaram a 235. São 232 para dengue, 3 para Chikungunya e nenhuma para Zika. Em relação à dengue, 46 exames resultaram negativo, três a mais frente ao boletim anterior, e 43 continuam em investigação. Já sobre a Chikungunya, dois casos ainda são suspeitos e aguardam liberação de diagnóstico.
O caminho para evitar o aparecimento dessas doenças é único: combater o mosquito transmissor Aedes Aegypt. Dados do Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRAa), realizado no mês de janeiro em São João del-Rei, apontam que o maior número de focos foi encontrado em lixo domiciliar, ou seja, em locais onda há a presença de pessoas.
Para acabar com qualquer foco, basta não deixar água parada, nem no interior da casa nem no quintal. Mantenha as lixeiras e caixa d’água sempre tampadas; garrafas e latas devem ser guardadas sempre embocadas para baixo; coloque areia em vasos de plantas; remova folha e galhos das calhas; e se a sua geladeira for do modelo que possui uma espécie caixa na parte detrás que acumula água, não se esqueça de fazer uma limpeza com frequência.
Focos de água parada podem ser denunciados pelo Tele-dengue, no 3379-1565.