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Pais e mães devem se atentar à sinais de autismo na infância

Foto: Reprodução Pexels

Segundo dados do CDC, órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas no mundo. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas.

O dado também permite calcular a estimativa em São João del-Rei, com cerca de 90 mil habitantes, segundo dados do IBGE, tenha mais de 800 casos de pessoas dentro do espectro autista. Para entender melhor o que é o autismo, conversamos com a Dra Ana Catarina, psiquiatra infanto-juvenil na cidade.

Os transtornos do espectro autista, como o próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do quadro. Ela esclarece quais os principais sinais: “É um espectro, então você nunca vai ter uma pessoa igual a outra. São pessoas que têm déficits de comunicação e de interação social, às vezes as pessoas confundem porque acham que o autista não conversa. A gente tem sim aqueles que não tem fala, mas tem muitos que falam, mas eles não conseguem interagir da forma correta”.

A médica também destaca quais são os principais indícios de que pais e responsáveis devem se atentar na infância. “Isso tem que estar muito claro para todos os pais e todo mundo que acompanha essas crianças nos primeiros anos de vida, é qualquer atraso do neurodesenvolvimento. Então, qualquer atraso vale uma avaliação e um acompanhamento, independente do diagnóstico. Por exemplo, a criança que atrasou para começar a balbuciar, falar ‘mamá’, ‘papá’, o atraso na fala, um atraso para começar a sentar, pra andar e a própria interação do bebê, aquele bebê que não sorri em resposta”.

A partir daí, será montado um acompanhamento multiprofissional, dependendo do caso de cada paciente. Entretanto, os estímulos, principalmente na infância, são fundamentais para o desenvolvimento.

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