Emboabas

Indivíduo já conhecido no meio policial é vítima de tentativa de homicídio

Foto: Elaine Maciel

No final da noite de sexta-feira, dia 14 de maio, por volta das vinte e três horas, o COPOM do 38º Batalhão, recebeu denúncia via 190, dando conta de que em um bar, na rua Ângelo Tirapele, teria ocorrido disparos de arma de fogo e um indivíduo teria sido atingido.

De imediato, os militares deslocaram até o bairro do Araçá, em São João del-Rei. No local, fizeram contato com a senhora L.A.M, de 41 anos. Ela relatou que estava no interior de sua casa, momento em que ouviu estampidos como de tiros. Disse que chegou até a janela para ver do que se tratava e deparou com um indivíduo passando correndo. Ele trajava uma blusa de moletom de cor vermelha e usava um boné.  

Disse que em seguida, a namorada de seu filho F.S, de 20 anos, chegou assustada e disse que indivíduos haviam chegado no bar em que ela e o namorado estavam. Explicou que um deles, portando um revólver, fez os disparos contra F.S, que correu. A jovem disse que não viu o rumo em que ele tomou, pois abaixou para se proteger dos tiros. Disse ainda, lembrar-se que o indivíduo que fez os disparos, estava usando uma touca do tipo ninja sobre o rosto.

A solicitante disse ainda, que seu filho tem rixa antiga com a turma de “T”, já tendo sido ameaçado de morte em outras ocasiões.

Enquanto conversavam com a solicitante, a namorada de F.S recebeu uma ligação, dizendo que ele estava escondido em uma residência próximo ao local dos fatos.

Uma das viaturas foi até o imóvel e localizou a vítima. Ele apresentava ferimentos na cabeça, junto a clavícula direita e na mão. Imediatamente, F.S foi conduzido até a Santa Casa.

Ele relatou aos militares que estava sentado, juntamente com sua namorada, em uma das mesas do bar. Momento em que chegou indivíduos usando touca ninja, cobrindo os rostos, e um deles apontou o revólver para ele. Para se defender, colocou a mão na frente, e ao ouvir os disparos, ele correu.

Como o disparo que lhe acertou a cabeça foi de raspão, e o da clavícula não atingiu nenhum osso, ele foi atendido no pronto socorro da Santa Casa. Por lá, ele ficou em observação por algum tempo e posteriormente, foi liberado.

A perícia técnica foi acionada, o perito André Miranda ali compareceu e realizou os trabalhos pertinentes, recolhendo um projétil deflagrado.

Diante das informações, foi iniciado levantamento pelos militares. Os policiais acabaram por obter informações, de que o autor dos disparos seria o adolescente K.H.L, de 16 anos, com várias passagens no meio policial. O adolescente estava na companhia de “T” e mais dois indivíduos.

De posse de tais informações, os militares saíram em rastreamento aos suspeitos. Na casa do adolescente, fizeram contato com sua mãe, a qual respondeu não saber da localização de seu filho, já que havia saído de casa mais cedo e ainda não havia retornado. Continuando o rastreamento, lograram êxito em localizar “T”, que ainda trajava a blusa de moletom vermelha, dita pela mãe de F.S.

Indagado, ele negou a participação no fato. Disse que no horário do mesmo, estava na praça do Senhor dos Montes, fazendo uso de bebida alcoólica com outras pessoas. Os militares recolheram o telefone celular dele, onde havia mensagens via WhatsApp entre ele e o adolescente acusado de ser o autor dos disparos.

Assim sendo, “T” foi conduzido até a delegacia de polícia civil, onde, depois de registrado o fato em boletim de ocorrência, foi colocado juntamente com seu aparelho celular, à disposição da autoridade policial para dar mais explicações sobre a tentativa de homicídio e sua conversa com o adolescente via WhatsApp.

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