Diante do agravamento da pandemia de Covid-19, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criou mais uma onda para o Minas Consciente, a roxa. O anúncio foi feito na última quarta-feira, dia 03.
Essa onda é ainda mais restritiva do que a vermelha, que era o último nível do programa. Dentre as medidas para esta faixa estão: fechamento do comércio não essencial, toque de recolher das 20h às 5h, restrição de circulação de pessoas, implantação de barreiras sanitárias e suspensão de cirurgias eletivas.
Ao contrário do que tem sido divulgado nas redes sociais, a decisão não significa um lockdown estadual, ou seja, fechamento total de Minas Gerais. A onda roxa, conforme explicado por Zema, foi determinada para regiões que estão à beira do colapso no sistema de saúde, seja pelo alto número de internações ou falta de leitos de UTI para tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus. Até o momento, a medida é válida para as regiões Triângulo Norte e Noroeste, que totalizam 60 cidades.
São João del-Rei, Santa Cruz de Minas, Tiradentes e todo o Campo das Vertentes permanecem na onda amarela, nível intermediário do Minas Consciente. Serviços não essenciais, comércio, bares e restaurantes seguem em funcionamento, desde que cumpridos os protocolos de combate à doença.
As oito regiões que estão na onda vermelha, dentre elas Sul, Centro e Norte, essas estão em monitoramento. Caso necessário, o Estado pode exigir a regressão para a onda roxa.
Ainda sobre o funcionamento dessa nova faixa, o governador ressaltou que os municípios que estiverem na roxa vão ser obrigados a respeitar as restrições, inclusive, aqueles que não fizerem parte do Minas Consciente. Nas outras três ondas, a adesão é opcional.