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Após desentendimento, homens entram em vias de fato e acabam hospitalizados

Foto: Elaine Maciel

Na tarde de quarta-feira, dia 24, por volta das quinze horas, uma das guarnições do 38º Batalhão em serviço foi empenhada a comparecer no Posto de Saúde do distrito de São Sebastião da Vitória. Na unidade, teria dado entrada um homem com lesão corporal, devido a uma briga. A confusão teria ocorrido no Povoado do Caquende, zona rural de São João del-Rei.

Chegando no local, fizeram contato com o médico que atendeu o paciente. O profissional disse que, devido à gravidade do ferimento na cabeça, o paciente seria transferido imediatamente por uma unidade do SAMU até a UPA.

Durante o deslocamento para aquela casa de saúde, os militares foram informados que o outro cidadão envolvido na briga, teria dado entrada também na Unidade de Pronto Atendimento.

Já na UPA, os policiais identificaram um dos envolvidos como sendo o cidadão M.A, de 60 anos. O cidadão apresentava ferimentos na cabeça e na altura do abdome. 

Indagado sobre o fato, disse ele que estava no Povoado do Caquende e ao chamar a atenção de um pescador para que não passasse rede naquele local da represa, este não gostou. Por esse motivo, os dois começaram a discutir e em seguida passaram para vias de fato. Durante a briga, utilizaram uma barra de ferro e se golpearam mutuamente. 

Em contato com o outro envolvido na briga, E.F, de 23 anos, este deu outra versão para o fato. Ele disse que estava indo trabalhar, quando ouviu “M.A” gritar para ele: “Quero pegar esse FP que pesca de rede”. Ele então foi até Maurício e disse: “Se tem alguma coisa pra falar, fala na minha cara”. Com isso, teria dado o início então de um bate-boca entre eles. Ele conta que “M.A” foi até um rancho pegar uma barra de ferro, e em seguida, desferiu golpes que lhe atingiram a cabeça e outras partes do corpo. “E.F” disse ainda, que conseguiu tomar a barra de ferro das mãos de “M.A” e também o golpeou na cabeça.

Devido à gravidade dos ferimentos, “M.A” foi transferido para a Santa Casa. “E.F” ficou internado na UPA, aguardando vaga para sua transferência, motivo pelo qual não pode ser dada voz de prisão por lesão corporal aos dois.

O boletim de ocorrência foi então registrado e os envolvidos orientados quanto aos demais procedimentos a serem tomados para o caso, junto à delegacia de polícia civil.

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