Por volta das vinte e uma horas, na noite de quarta-feira, dia 20 de janeiro, militares de uma das guarnições do 38º em serviço, realizavam patrulhamento preventivo pelo Bairro do Guarda Mor, em São João del-Rei. Transitando pela Rua Afonso Marcelino da Silveira, depararam com dois indivíduos parados e um forte odor característico de maconha.

Foi então feita abordagem aos suspeitos, os quais foram identificados como sendo o jovem D.B.C, de 18 anos, ali residente e o adolescente J.C.R.V, de 17 anos, morador no Barro Preto.

Submetidos a busca pessoal, nada de ilícito foi localizado em poder deles, apenas resquícios de maconha no chão, confirmando que os dois haviam acabado de fazer uso da droga. 

Diante dos fatos, foram eles liberados e os militares continuaram o patrulhamento. Minutos depois, uma policial da guarnição verificou que um dos bolsos de sua farda estava aberto. No mesmo instante, ela deu por falta do seu aparelho celular e desconfiou que o mesmo havia caído no momento da abordagem dos dois indivíduos.

Voltaram até o local onde foi feita a abordagem e verificaram que o adolescente abordado, já conhecido no meio policial por envolvimento com roubo e furto, havia recolhido o aparelho que estava no chão.

Foi então realizado rastreamento aos dois indivíduos por toda região e no endereço deles, sendo que no primeiro momento, não foram localizados. Posteriormente, os dois acabaram localizados e abordados. Contudo, nenhum deles portava o celular. Indagados, ambos negaram ter se apossado do aparelho. Porém, o jovem acabou confessando que o adolescente foi quem teria pego o celular, o qual acabou sendo quebrado por eles e jogado em um lote vago no Jardim das Acácias.

Os militares se deslocaram até o local e após buscas, localizaram o celular. O aparelho estava partido em dois. Foi então feito o contato com a mãe do adolescente, a qual cientificada do fato, se prontificou a ressarcir o dano causado pelo filho.

Foi dada voz de prisão ao jovem e de apreensão ao adolescente pelo dano causado, sendo ambos levados até a delegacia de polícia civil. Ali, devidamente foram qualificados em boletim de ocorrência e colocados posteriormente à disposição da autoridade policial, para as demais providencias relativas ao fato.