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Creche Celinas Viegas está em obras para futura acolhida das crianças


Todos os dias o movimento era constante. O espaço estava sempre vivo com a energia dos pequenos. Só que há quase seis meses, a realidade é outra; as portas da Creche Celina Viegas estão fechadas. Mas isso não significa que a equipe interna esteja parada. O vice-presidente da instituição, Tarcísio Maurício de Almeida, relata que o Centro está em reformas.
“Nós aproveitamos que estamos sem as crianças aqui e estamos fazendo uma reforma, que já era para ter sido feita há mais tempo, porque a creche já tem 31 anos. Estava com infiltração no telhado, na cozinha, na lavanderia e nas salas. Porque, ela é uma obra antiga, foi feita com aquela terra vermelha, estava com muito mofo.”
Iniciada há pouco mais de um mês, as obras foram possíveis graças a uma emenda parlamentar recebida e devem se estender até dezembro. Durante a pandemia, o quadro de funcionários se manteve. É que os contratos de trabalho foram suspensos por dois meses, como previsto pelo Programa Emergencial de Manutenção de Emprego criado pelo Governo Federal. E para que todos estejam preparados para uma futura retomada das atividades, os professores passaram, ainda, por novas formações.
“Essa primeira educação infantil é muito importante para as crianças. Então, estamos fazendo uma reciclagem com as professoras. A gente quer que o pessoal esteja capacitado quando as crianças chegaram aqui para a gente recebe-las com muito carinho.”
A creche acolhe um total de 65 crianças em tempo integral, de segunda a sexta-feira. O serviço educacional prestado é de grande importância para as famílias que trabalham fora. Tarcísio diz que reconhece a dificuldade que muitos responsáveis enfrentam por não ter onde deixar seus filhos, agora que o Centro está fechado. Mas que, no momento, estão respeitando os protocolos de combate ao coronavírus.
“Tem mãe que trabalha e tem que deixar as crianças com as avós, a gente fica com coração partido. Mas nós temos que ter um suporte das autoridades, autorizando a voltar. A gente fica com aquele receio, como vai colocar máscaras neles, como vai falar para não abraçar o coleguinha. Tem bebês pequenos aqui, de 3, 4, 5 meses. Então, para gente é bem difícil.”
O vice-presidente reforça que a instituição ainda precisa de ajuda para manter sua estrutura e cuidar do espaço. Que qualquer tipo de auxílio é bem-vindo. Interessados em contribuir podem entrar em contato pelo 3371-7496.

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