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Com novas regras e cumprindo medidas de segurança; Presidio Regional do Mambengo segue sem infecção

Desde o início da pandemia da Covid-19, os presídios de todo o país passaram a ter novas regras para evitar a contaminação da doença nas pessoas que estão privadas de liberdade. Ainda assim, vários deles registraram um alto índice de contaminação. Dados do mês de julho, divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Sejusp, informava que cerca de 350 presos haviam contraído a doença, inclusive no mês, o estado também confirmou pelo menos três mortes pela Covid-19.

De acordo com Subdiretor de Humanização do Atendimento do Presídio de São João del-Rei, Lucas Eduardo, o Presídio Regional do Mambengo em São João del-Rei não faz parte dessa realidade e nenhum dos detentos foram diagnosticados com a doença.

“Sobretudo, o que nos orienta desde março é a não contaminação da nossa população privada de liberdade. Nós não tivemos nenhum caso confirmado de pessoa presa aqui, pela Covid-19. Tem uma equipe de técnicas de saúde e um médico, que vai fazendo os monitoramentos de qualquer caso suspeito. Então, todo esse suporte está armado para que a gente consiga garantir a saúde, e até o momento, temos conseguido.”

No entanto, de acordo com Lucas, funcionários da instituição já foram diagnosticados com a doença e afastados imediatamente.

“Servidores nós já tivemos que testaram positivo, e isso é algo que está acontecendo infelizmente em qualquer outro espaço, seja ele privado ou público, como é o nosso. Mas, como eu disse, esses servidores são imediatamente afastados, eles têm toda a orientação e suporte junto a rede SUS. Então, toda a atenção é dispensada o mais rápido possível, para que a gente não tenha essa contaminação.”

O subdiretor fala sobre as medidas de segurança para evitar a propagação do coronavírus adotadas no Presídio.

“É obrigatório o uso de máscaras, a higienização com o álcool em gel acontece todas as vezes que temos algum tipo de contato. A entrada na unidade prisional, de qualquer pessoa que seja, mesmo servidores do sistema prisional, ele só acontece depois da aferição da temperatura e da higienização das mãos. Se o servidor relatar algum indicio de febre ou qualquer coisa do tipo, tem um protocolo de acolhimento e direcionamento para a rede de saúde. Então, é um servidor que não vai dar continuidade no seu trabalho naquele dia.”

Ainda segundo Lucas, semanalmente é feito uma desinfecção em todas as áreas comuns e que tem um fluxo maior de pessoas. O sistema prisional também está produzindo máscaras para uso nas próprias unidades.

Créditos Imagem: Carol Rodrigues

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