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Durante pandemia, São João del-Rei registrou 1.765 demissões formais

O Núcleo de Extensão, Pesquisa e Ensino em Economia da UFSJ divulgou um boletim especial sobre o mercado de trabalho em São João del-Rei. O NEPE analisou as admissões e demissões no período de pandemia do novo coronavírus: entre os meses de março – quando as ações de isolamento social e fechamento das atividades não essenciais começaram na cidade, até maio de 2020. Durante esse período, foram registrados 1.765 desligamentos no município de São João del-Rei.

O maior número de demissões ocorreu no comércio e no setor de serviços, com 1.338 postos de trabalho fechados. Quem explica é o professor e um dos coordenadores do NEPE, Douglas Ferreira. “Vemos que o setor de comércio e de serviço é o que mais emprega na cidade, já que cerca de 74% dos trabalhadores com carteira assinada são dessas áreas; e esse foi o setor que teve mais desligamentos”. Ele destaca que o apoio do governo com políticas públicas é importante neste momento. “O Estado, seja na esfera estadual, federal e até mesmo municipal, tem papel fundamental de fornecer crédito para as empresas, bem como apoio econômico, como o auxílio emergencial, para garantir na manutenção da renda”, disse.

No mesmo período, a cidade a cidade perdeu efetivamente 944 postos de trabalho, dado pela diferença entre o número de contratações e demissões. A população mais afetada pelo desemprego foi com idade entre 30 e 39 anos, seguido dos jovens entre 18 e 24 anos. Já em relação ao nível de escolaridade, os desligamentos aconteceram na maioria para aqueles que tem o ensino médio completo. É importante destacar que esses dados correspondem ao mercado de trabalho formal, ou seja, aqueles trabalhadores que possuem carteira assinada.

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